Ensino religioso e tradições

Eu não quero ir à igreja! Da rejeição à celebração – Irmão John Mark Falkenhain, O. S. B.


    

A pequena obra explica o que significa tradição e por que tradições são importantes para algumas famílias. Lembra, com muita importância, que crianças (portanto, menores de 12 anos) ainda não possuem desenvolvidas habilidades cognitivas para compreender muitas ideias abstratas que estão presentes na experiência da fé e da religião.

Como o livro fala sobre igreja, ele é recomendado, especialmente, para crianças cujas famílias fazem questão de ir à igreja, pois busca mostrar que as tradições fazem bem a essas famílias em questão.

Psicológica e cientificamente, fé e importante para a felicidade e plenitude do der humano. Mas ter fé não significa ter uma religião, nem ser obrigado a ter fé!

O que recomendamos é que a criança tenha alguma noção de religião em geral. Para isso, há muitos livros infantis sobre diversas religiões. Ela não deve ser obrigada a ter, nem a praticar a religião de sua família, mas sim aquela à qual se afinizar, ou mesmo nenhuma, mas apenas conhecer que pode existir algo além do que provamos cientificamente.

É possível apenas ler livros sobre o assunto ou mesmo participar de ritos sem sair de casa, como um terço mensal ou o evangelho no lar.

Como o importante é a fé, esta pode ser desenvolvida de maneira agradável. Igrejas, templos, escolas espíritas kardecistas, entre outros, possuem grupos apenas para crianças, o que torna a experiência da fé muito mais palpável do que ficar sentado num banco de igreja sem entender nada do que se fala, nem poder fazer perguntas. Lógico que, nesse caso, é bem mais divertido (e bem mais útil para o cérebro) ficar jogando videogame. E a experiência da fé será traumática, gerando repulsa, não gosto.

Dicas:

- Obras infantis sobre religiões diversas: “Coleção Deus tem mais de um nome”; “Virando estrela”; O Bisavô do Avô”, da Editora Mundo Mirim: comentários; página da editora, parte de ensino religioso.



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