As possibilidades são várias:
enterrar em seu quintal, se tiver um; deixá-lo numa clínica; doar para estudos,
enterrar em cemitério particular ou optar pela cremação particular.
Não é permitido cavar em áreas públicas
ou privadas, nem recomendado. É perigoso para você e algumas doenças continuam transmissíveis
após a morte do corpo, podendo haver contaminação de solo e água e a
contaminação conseqüente de outros animais.
Caso possua um quintal grande,
você pode enterrar um corpinho nele, mas não um monte para não causar
problemas.
Deixar o corpinho numa clínica,
centro de zoonoses ou hospital veterinário faz-se mediante o pagamento de uma
taxa que varia muito entre esses locais (geralmente abaixo de R$ 100,00).
Quando isso ocorre, a prefeitura busca os corpinhos e leva para cremação
pública (não se pode acompanhá-la, nem se recebe cinzas). A cremação é muito
importante para evitar a disseminação de qualquer doença e a proliferação de insetos,
bactérias e fungos que dominam o corpo após a parada do sistema imunológico.
Para doar o corpo para estudos,
converse com seu veterinário.
Não se deve deixar corpos em
sacos para serem levados pelos agentes de limpeza urbana normais em caminhões
de lixo, pois o que eles levam não será cremado.
O enterro em cemitério e a
cremação particular são bastante custosas: a partir de R$ 1500,00. Apesar do
significado emocional pessoal, é importante lembrar que enquanto o animal que
deixou seu corpinho não está mais dentro desse corpo (nem cientificamente
falando, nem religiosamente), estão vivendo por aí muitos outros animais: em
abrigos, ONGs, ruas... E, para esses, um mínimo saco de ração já faz a diferença.
Que tal doar uma parte do valor que gastaria com esses luxos individuais para
fazer verdadeiramente a diferença para seres vivos em vez de nutrir apenas um
luxo emocional?
Os que acreditam no desencarne da
alma devem saber também que os representantes de suas crenças defendem que
animais não possuem ego. Eles desencanam e não ficam por aqui nos julgando sobre
o que fizemos com seus corpos. Nem sequer pensam do mesmo modo que nós. Simplesmente
partem para próxima etapa de sua evolução, tão leve como sempre foram.
Acho uma grande sacanagem as propagandas de cemitérios
para animais, algumas delas colocam:
- “Onde seu animal será tratado com
o respeito que ele merece...” – Não! Seu animal não está mais lá. Ele merece
ser tratado com respeito vivo, e, para os que creem, sua alma também. Se você
fez isso, não precisa provar que o ama pagando horrores por onde colocarão seu
corpinho!
- “O cemitério ..... foi criado para
membros que amam o animal como membro da família” – Amar como membro da família
implica cuidar o melhor possível, não pagar para empresas lidarem com um
corpinho já sem vida.
- “Amor eterno...” – Então quer dizer
que o amor de pessoas que não podem pagar para enterrar um corpo já sem vida
não é eterno ou é menor?
- "A paz que ele merece" – Ele não vai ter mais ou menos paz porque seu corpo foi ou não enterrado.
- "O cemitério ... permite um destino digno..." – Se o destino que quem morre é ficar apodrecendo junto ao próprio corpo num cemitério, é melhor nem existir qualquer vida...
Valorizem a vida, não a morte!
Quem se aproveita de momentos de dor alheia para obter vantagens financeiras é estelionatário... Ou... Certos empresários.
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