Para o desenvolvimento comportamental equilibrado dos filhos é essencial que os pais conheçam a si mesmos e isso não é tão simples quanto parece. A maioria dos pais não sabe distinguir seus medos dos medos de seus filhos e o que os gerou.
A maior parte das pessoas é dependente emocional em nível que gera sofrimento nelas e naqueles com quem convive. Ao menos um quarto de toda a população sofre com transtornos de personalidade diversos. Pessoas consideradas normais geralmente não sabem como lidar saudavelmente com o estresse sem descontá-lo nos demais. Quase todo mundo tem manias ou traumas.
Para ser um bom educador e um bom exemplo é necessário um constante processo de autoanálise, muitas vezes com a ajuda de um psicólogo ou psicoterapeuta, não apenas tendo em vista resolver problemas iminentes como, por exemplo, uma crise de pânico, mas sim conhecer e saber lidar com os próprios impulsos, limitações, medos, manias, carências, chantagens, cobranças, etc.
Ser cuidador, pai ou mãe, é algo que exige bastante de uma pessoa. Muitas vezes é exaustivo. Há desafios novos todos os dias e nossa postura e como lidamos com cada situação conta muito mais do que qualquer coisa que falemos.
Não é possível ser totalmente equilibrado, mas podemos nos melhorar sempre. E, antes de criticar o outro ou buscar um motivo para um comportamento de um filho, devemos avaliar em que estamos contribuindo com tal comportamento e nos analisar.
Pais com medo intenso de perda, devido ou não a traumas passados, tentem a ser superprotetores, o que geralmente gera filhos ansiosos, inseguros e com tendências agressivas e anti-sociais. Pais que projetam muitas de suas carências nos filhos tendem a se mostrar dependentes destes, que, por conseqüência, tendem a se sentir responsáveis pelo bem estar dos pais, responsabilidade essa que não está em suas mãos, assim, freqüentemente tornam-se pessoas dependentes, controladoras e ansiosas. Pais com posturas perfeccionistas costumam cobrar de seus filhos o que cobram exageradamente de si mesmos, porém, os filhos não tem a mesma capacidade dos pais (especialmente se forem bebês ou crianças) e nem os mesmos ideais; assim, não se sentem capazes de agradar seus pais, tornado-se ansiosos e inseguros.
Esses são apenas exemplos bastante básicos. Há um vasto campo de estudos em psicanálise e psicologia sobre o assunto. É fundamental que pais ou mesmo futuros pais conheçam um pouco sobre o assunto ou se submetam a psicoterapias com profissionais adequadamente graduados.
Leituras sugeridas: Capítulo Relacionamento com o Adolescente do livro abaixo, da Psicóloga Lourdes Possatto:
Livros que auxiliam o autoconhecimento e autoanálise:
A maior parte das pessoas é dependente emocional em nível que gera sofrimento nelas e naqueles com quem convive. Ao menos um quarto de toda a população sofre com transtornos de personalidade diversos. Pessoas consideradas normais geralmente não sabem como lidar saudavelmente com o estresse sem descontá-lo nos demais. Quase todo mundo tem manias ou traumas.
Para ser um bom educador e um bom exemplo é necessário um constante processo de autoanálise, muitas vezes com a ajuda de um psicólogo ou psicoterapeuta, não apenas tendo em vista resolver problemas iminentes como, por exemplo, uma crise de pânico, mas sim conhecer e saber lidar com os próprios impulsos, limitações, medos, manias, carências, chantagens, cobranças, etc.
Ser cuidador, pai ou mãe, é algo que exige bastante de uma pessoa. Muitas vezes é exaustivo. Há desafios novos todos os dias e nossa postura e como lidamos com cada situação conta muito mais do que qualquer coisa que falemos.
Saiu na Revista Superinteressante do mês de maio de 2009 que os cães também se tornam psicologicamente problemáticos quando têm donos desequilibrados. Até eles!
Pais com medo intenso de perda, devido ou não a traumas passados, tentem a ser superprotetores, o que geralmente gera filhos ansiosos, inseguros e com tendências agressivas e anti-sociais. Pais que projetam muitas de suas carências nos filhos tendem a se mostrar dependentes destes, que, por conseqüência, tendem a se sentir responsáveis pelo bem estar dos pais, responsabilidade essa que não está em suas mãos, assim, freqüentemente tornam-se pessoas dependentes, controladoras e ansiosas. Pais com posturas perfeccionistas costumam cobrar de seus filhos o que cobram exageradamente de si mesmos, porém, os filhos não tem a mesma capacidade dos pais (especialmente se forem bebês ou crianças) e nem os mesmos ideais; assim, não se sentem capazes de agradar seus pais, tornado-se ansiosos e inseguros.
Esses são apenas exemplos bastante básicos. Há um vasto campo de estudos em psicanálise e psicologia sobre o assunto. É fundamental que pais ou mesmo futuros pais conheçam um pouco sobre o assunto ou se submetam a psicoterapias com profissionais adequadamente graduados.
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