Infelizmente, é comum pais ameaçarem crianças com frases como: “se você fizer tal coisa a polícia vai te prender”, “se soltar da minha mão o gato vai te comer”, entre outras que, apesar de absurdas, acabam ficando no inconsciente da criança gerando medos, ansiedade e pensamentos automáticos que poderão se manter por toda a vida.
A violência psicológica da ameaça irreal, tal como a violência de castigos físicos, não educam, apenas adestram: maneira fácil e rápida de conter crianças (temporariamente), usada por pais que justificam como mera falta de paciência sua falta de responsabilidade de estudar sobre educação e psicologia infantil.
Cuidar bem e proteger não é gerar medos irreais e impensados.
Um exemplo de incapacidade de educar corretamente é o caso da mãe que pediu à polícia da Flórida prender seu filho como castigo. O policial era amigo da mãe e fez esse "favor", desviando-se de suas funções, cometendo crimes e ilícitos administrativos diversos. Alguns policiais brasileiros postaram suas opiniões com relação a tal assunto no antigo Blog "Diário de um PM", de onde é destacamos: “Temos que ter muito cuidado com o que passamos para as crianças, pois quando são ensinadas a antipatizarem com as forças do bem, poderão ter o outro lado como referência” (Tenente Alexandre de Solsa); “Já cheguei a desbancar uma mãe ao ouvir a frase dita para um filho: - Olha se você não me obedecer, a mãe vai mandar o policial te prender - Olhei bem firme pra criança e disse: - não prendo crianças não. Policial só prende bandidos - E disse pra mãe: - Como é que a senhora faz com que seu filho cresça não confiando num policial? Ele precisa crescer pensando que aquele fardado pode auxiliá-lo nos momentos de dúvidas e necessidade. A Senhora já imaginou se amanhã ele precisa de um, pode ser que por medo do PM ele não peça ajuda e quem sabe, acabe indo pras mãos de um pedófilo” (Policial Weber).
Quanto à frase “se soltar da minha mão o gato vai te comer”, que tive o desprazer de ouvir dizerem ao filho numa pracinha; esta pode levar a falsa impressão de que gatos teriam atitudes violentas sem motivo claro (quando só humanos agem assim), gerando um medo vago dos bichanos ou até medo antipatias e atitudes violentas futuras com relação a tais animais, como maneira inconsciente de descarregar a angústia gerada por momentos de fragilidade de impotência.
Não faça ameaças. O correto é agir como um ser inteligente; ou seja: conversar de maneira clara e coerente com a criança sobre o por quê ela deve ou não apresentar determinados comportamentos e quais as possíveis consequências de cada um. Deixe-a fazer conclusões e participar do diálogo. Apenas jogar as informações pode não ter efeito cognitivo.
Quanto a gatos e policiais, não são todos que são bonzinhos... Há cuidados necessários a serem tomados como com qualquer animal e com qualquer pessoa. Esses aspectos são discutidos em outras matérias deste blog, especialmente as sobre as peculiaridades de cuidar de diferentes animais e abuso sexual.
Na figura, policiais e cães da polícia interagem com crianças em evento público.
A violência psicológica da ameaça irreal, tal como a violência de castigos físicos, não educam, apenas adestram: maneira fácil e rápida de conter crianças (temporariamente), usada por pais que justificam como mera falta de paciência sua falta de responsabilidade de estudar sobre educação e psicologia infantil.
Cuidar bem e proteger não é gerar medos irreais e impensados.
Um exemplo de incapacidade de educar corretamente é o caso da mãe que pediu à polícia da Flórida prender seu filho como castigo. O policial era amigo da mãe e fez esse "favor", desviando-se de suas funções, cometendo crimes e ilícitos administrativos diversos. Alguns policiais brasileiros postaram suas opiniões com relação a tal assunto no antigo Blog "Diário de um PM", de onde é destacamos: “Temos que ter muito cuidado com o que passamos para as crianças, pois quando são ensinadas a antipatizarem com as forças do bem, poderão ter o outro lado como referência” (Tenente Alexandre de Solsa); “Já cheguei a desbancar uma mãe ao ouvir a frase dita para um filho: - Olha se você não me obedecer, a mãe vai mandar o policial te prender - Olhei bem firme pra criança e disse: - não prendo crianças não. Policial só prende bandidos - E disse pra mãe: - Como é que a senhora faz com que seu filho cresça não confiando num policial? Ele precisa crescer pensando que aquele fardado pode auxiliá-lo nos momentos de dúvidas e necessidade. A Senhora já imaginou se amanhã ele precisa de um, pode ser que por medo do PM ele não peça ajuda e quem sabe, acabe indo pras mãos de um pedófilo” (Policial Weber).
Quanto à frase “se soltar da minha mão o gato vai te comer”, que tive o desprazer de ouvir dizerem ao filho numa pracinha; esta pode levar a falsa impressão de que gatos teriam atitudes violentas sem motivo claro (quando só humanos agem assim), gerando um medo vago dos bichanos ou até medo antipatias e atitudes violentas futuras com relação a tais animais, como maneira inconsciente de descarregar a angústia gerada por momentos de fragilidade de impotência.
Não faça ameaças. O correto é agir como um ser inteligente; ou seja: conversar de maneira clara e coerente com a criança sobre o por quê ela deve ou não apresentar determinados comportamentos e quais as possíveis consequências de cada um. Deixe-a fazer conclusões e participar do diálogo. Apenas jogar as informações pode não ter efeito cognitivo.
Quanto a gatos e policiais, não são todos que são bonzinhos... Há cuidados necessários a serem tomados como com qualquer animal e com qualquer pessoa. Esses aspectos são discutidos em outras matérias deste blog, especialmente as sobre as peculiaridades de cuidar de diferentes animais e abuso sexual.
Na figura, policiais e cães da polícia interagem com crianças em evento público.
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