O organismo dos animais domésticos é ainda mais sensível que o nosso a
micro-organismos causadores de doença e às substâncias que eles produzem. Casos
de infecções alimentares são freqüentes
Para evitá-las:
- Lave os recipientes de água e alimento com água e detergente pelo
menos uma vez ao dia e sempre após alimentação com comida úmida;
- Mantenha água e alimentos em local fresco e protegido do sol;
- Mantenha sacos de ração bem fechados e, preferencialmente, dentro de
armários;
- Forneça apenas frutas e legumes lavados;
- Forneça apenas carnes cozidas em água ou previamente congeladas;
- Cuidado com a data de validade!
- Verifique sempre se as embalagens dos alimentos apresentam alterações
(amassamento, rachaduras, furos) ou pressão (ar que a sai dela assim que
aberta), pois, caso haja alguma dessas alterações, não utilize o alimento,
anote o número do lote e informe o ocorrido ao produtor;
- Não ofereça atum ou pescado com cheiro de uréia (semelhante à urina);
nesses alimentos, normalmente esse cheiro é causado pela presença de bactérias
do gênero Pseudomonas sp.;
- Utilize potes (comedouros) adequados para animais: preferencialmente
de aço inoxidável, louça ou vidro (cuidado para não deixar os que quebram em
locais altos). Plástico também pode ser usado, mas tem durabilidade menor por
não serem tão bem limpos quando lavados.
Lembre-se: nem sempre fungos e bactérias tóxicas alteram cheiro e
sabor.
Os sintomas de infecções alimentares são muito variados. Os mais comuns
são vômitos (não obrigatoriamente), febre, fezes diarréicas (com muco) ou
disentéricas (com muco e sangue), dificuldades respiratórias e cardíacas,
paralisia de membros, fadiga, mal estar, aparente dor, gases em excesso. A
qualquer sintoma desses, leve o animal imediatamente a um veterinário. Não
aguarde até o dia seguinte, muitas vezes esperar pode ser fatal.
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